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Política, Economia, Geografia, Transportes e Educação
Disciplina Geografia Urbana - GCN 7501
Semestre: 2018.2 / Disciplina: GCN 7501 / Turma: 05332 / Nome da Disciplina: Geografia Urbana - PCC 18 h / Curso: Noturno
Horário/Local: 5.1830-4/CFH333
INFORMES DA DISCIPLINA GEOGRAFIA URBANA
Fique atento!!!!!
PROGRAMAÇÃO DAS AULAS
Disciplina de Geografia Urbana
PLANO DA DISCIPLINA 2018.2
Texto 1 - Discussão dia 09/08 (texto: "A forma e o tempo: a história da Cidade e do Urbano"). Leia também o texto auxiliar: "Estrutura, processo, função.
1. SANTOS, Milton. “A forma e o tempo: a história da Cidade e do Urbano”. In: Espaço-Técnica-Tempo. São Paulo: Hucitec, 1994, pp. 68-80.
Publicado no início dos anos de 1990, este livro reúne ensaios de Milton Santos interessados na compreensão das novas dinâmicas da sociedade e do território: os espaços da globalização e suas contradições no campo e na cidade; a regionalização edificada por solidariedades organizacionais; a nova urbanização impulsionada pelo meio técnico-científico-informacional; as tensões e oportunidades recriadas na grande cidade periférica. O período histórico é apresentado pelo autor como um sistema temporal coerente, cuja compreensão depende do entendimento da natureza atual dos sistemas técnicos e seus usos. A técnica desponta como um elo entre "os sistemas de objetos e os sistemas de ações", permitindo alcançar a própria constituição do espaço geográfico. O resultado histórico atual é a concretização do "meio técnico-científico-informacional", entendido por Milton Santos como a cara geográfica do processo de globalização.
VÍDEO: Ermínia Maricato. Café Filosófico. Tema: Melancolia na Desigualdade Urbana - dia 16/08/2018
A vida urbana, principalmente nas grandes metrópoles, tem revelado um alto grau de desencanto e solidão. Ao invés das cidades serem espaços de convivência e socialização, as más condições de moradia, a dificuldade de mobilidade e a ausência de espaços de lazer parecem estar levando seus cidadãos a um estado de melancolia coletiva.
OBS.: Atividade para entregar dia 23/08/2018.
Texto 2 - Discussão dia 23 e 30/08: Capitalismo e Urbanização (Industrialização e Urbanização)
2. SPOSITO, Maria E. B. Capitalismo e Urbanização. São Paulo; Contexto, 2001, p. 42-75.
OBSERVAÇÃO: Ler e Resumir/Resenhar da página 42 até a 75 para dia 23/08/2018.
A obra se propõe a entender a cidade, a ensinar os processos de sua organização e explicar a extensão da urbanização neste século. Verificando como estavam organizadas as cidades na Antiguidade e na Idade Média Ilustrado com muitas tabelas, gráficos e plantas, o livro fornece um excelente retrato da reurbanização pós-Revolução Industrial, detendo-se na cidade atual.
Texto 3 - Discussão dia 06 e 13/09: ABC do Desenvolvimento Urbano.
3. SOUZA, Marcelo L de. ABC do desenvolvimento urbano. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005, pp. 19-110.
OBSERVAÇÃO: Leitura Obrigatória, pois será feira uma atividade após o término do da discussão do Livro.
O que faz, afinal, de uma cidade uma cidade? O que tem sido comum a todas as cidades através dos tempos? Será que a causa básica dos graves problemas das maiores cidades brasileiras é o seu tamanho, como teima o senso comum em insistir? Como podem esses problemas ser adequadamente enfrentados? Oferecer respostas para essas e outras perguntas, de forma não simplista, mas, ao mesmo tempo, acessível a um público leigo, é o objetivo deste livro.
Texto 4 - Discussão dias 20/09 e 27/09: O Espaço Urbano.
4. CORRÊA, Roberto Lobato. O Espaço Urbano. São Paulo: Ática, 1995.
OBSERVAÇÃO: Resumo/Resenha da página 05 até 45 para dia 20/09 e da página 45 até a 84 para dia 27/09.
O espaço urbano é composto por um complexo de usos da terra, próximos entre si. É fragmentado em diversas áreas: centro da cidade, áreas industriais e áreas residenciais (divididas no aspecto socioeconômico). Esses fragmentos são articulados, pois entre eles ocorrem relações espaciais: fluxo de veículos e de pessoas, circulação de investimentos, operações de carga e descarga de mercadorias, deslocamentos quotidianos (trabalho, escola e etc.) e deslocamentos menos freqüentes (idas ao cinema, shopping, cultos, missas e etc.). Pode-se dizer que o espaço urbano é um reflexo da sociedade que nele vive. Um exemplo são as áreas residenciais, pois essas são segregadas, refletindo a estrutura social em classes, criando a desigualdade social. Tal desigualdade é uma característica intrínseca da forma econômica que é o capitalismo. O espaço urbano é mutável e é um fator condicionante da sociedade. Esse condicionamento se dá através de obras estruturais. A existência de estabelecimentos industriais e comerciais constitui fatores de desenvolvimento da economia de uma sociedade. Mas o homem, não se resume a esses aspectos, ele também é um ser simbólico, isso porque tem crenças, valores, mitos e a capacidade de atribuir símbolos.
AVALIAÇÃO 1: data de entrega dia 04/10/2018
TODO CONTEÚDO MINISTRADO ATÉ DIA 27/09.
OBS.: Avaliação para fazer em casa, com pesquisa nos textos e assuntos discutidos na sala de aula. Entrega dia 04/10/2018, com peso 1.
Texto 5 e 6: Discussão dia 04/10/2018: Os circuitos da economia urbana (FAZER RESENHA DO TEXTO 6).
"Circuito" empregada aqui, segundo o enfoque da Geografia postulado pelo Professor Milton Santos em livros como O Espaço Dividido, é relacionada à ideia de divisão do trabalho, de um lado uma grande parte da população que depende de salários baixos e do outro, uma minoria com altos salários criando um considerável lapso na sociedade urbana entre os que possuem acesso aos bens e serviços e os demais, que mesmo apresentando as mesmas necessidades não possuem acesso originando ao mesmo tempo, diferenças qualitativas e quantitativas de consumo. Circuito superior: Relacionado diretamente à alta tecnologia. O circuito superior é formado por atividades ligadas ao setor terciário de serviços: bancos, comércio e indústria de exportações, comércio atacadista e transporte, serviços modernos.
Circuito inferior: Composto por atividades e serviços não modernos, geralmente abastecidos pelo nível de venda e varejo e pelo comércio em pequena escala, utilizando para essa finalidade, o trabalho intensivo em lugar da tecnologia.
Haverá um trabalho com peso 1 sobre a temática.
Texto 7: Discussão dia 11/10/2018: A Rede Urbana/Rede urbana brasileira/Rede urbana de Santa Catarina (FAZER RESENHA).
“Conjunto articulado de centros urbanos, constitui-se em um reflexo social, resultado de complexos processos engendrados por diversos agentes sociais. Por isso apresenta uma variedade de tipos, de acordo com combinações características como o tamanho dos centros, a densidade deles, as funções que desempenham, a natureza, a intensidade e o alcance espacial das interações e a forma espacial da rede” (CORRÊA, 2001, p. 359).
FAZER RESENHA PARA DIA 11/10/2018.
PALESTRA COM PROF. MANOEL RAIIMUNDO C. SANTOS DA UNIFAP - 18/10: "Para além de Tordesilhas: formação territorial e expansão da fronteira litorânea no Brasil colonial"
Essa pesquisa desenvolvida durante o estágio de pós-doutorado visou a partir dos processos de formações socioespaciais compreender a ocupação, defesa, expansão, retração e consolidação das fronteiras do território do Brasil colônia, em particular em sua faixa litorânea. Tem como base metodológica a noção de formação socioespacial proposta por Milton Santos, o emprego das escalas geográficas e dos sistemas de objetos e sistemas de ações, os quais buscam rever através de uma abordagem da geografia histórica analisar o movimento da constituição da fronteira nas extremidades norte e sul do território colonial em sua porção litorânea, desde a abstração da linha de Tordesilhas aos concretos sistemas de defesa, criações de vilas e as ações políticas e econômicas desenvolvidos pela sociedade colonial, suas formas espaciais e sua dinâmica pelo espaço; configurando o território herdado ao Estado do Brasil.
AVALIAÇÃO 2 - CIRCUITOS DA ECONOMIA URBANA
AVALIAÇÃO 2: FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO E OS CIRCUITOS DA ECONOMIA URBANA
DATA DE ENTREGA: 08/11/2018
Textos diversos e outros (Diversos e Atualidades): Discussão dia 25/10/2018: Problemas Urbanos (textos para discutir na sala de aula, com avaliação).
Gentrificação.
Cracolândia.
Reforma Urbana.
Cidade para quem?
Mobilidade e acessibilidade.
Cidade Mercadoria.
Espoliação Urbana.
DINÂMICA DE GRUPO: leitura e debate de textos - 01/11
Mobilidade.
Mídia e a Cidade.
Movimentos sociais urbanos.
Reforma Urbana.
Cidade para quem?
Texto 8: Discussão dia 08/11: Expansão Urbana e Mobilidade na Grande Florianópolis
Expansão urbana na Região Metropolitana da Grande Florianópolis.
Mobilidade.
Acessibilidade.
OBS.: FAZER QUESTÕES, POR ESCRITO, PARA PERGUNTAR PARA O PROFESSOR APÓS A AULA!
FILME E DEBATE - PROBLEMAS URBANOS - 22/11
Gentrificação.
A cidade capitalista.
Trabalho de Campo: Formação e expansão Urbana na Grande Florianópolis - ??/11/2018
Em Planejamento!
Coordenação: Glauco M. (Estagiário Docência)
Arquivos/textos
Textos nos links abaixo (Links de Artigos)
Textos serão distribuídos na sala de aula
Vídeos
Os Dois Circuitos da Economia Urbana de Milton Santos
Metrópolis, ano 2026. Os poderosos moram na superfície, onde há o Jardim dos Prazeres, destinado aos filhos dos mestres. Os operários, em regime de escravidão, trabalham bem abaixo da superfície, na Cidade dos Trabalhadores. Esta poderosa cidade é governada por Joh Fredersen (Alfred Abel), um insensível capitalista cujo único filho, Freder (Gustav Fröhlich), leva uma vida idílica, desfrutando dos maravilhosos jardins. Mas um dia Freder conhece Maria (Brigitte Helm), a líder espiritual dos operários, que cuida dos filhos dos escravos. Ele conversa com seu pai sobre o contraste social existente, mas recebe como resposta que é assim que as coisas devem ser. Quando Josafá (Theodor Loos) é demitido por Joh, por não ter mostrado plantas que estavam em poder dos operários, Freder pede sua ajuda. Paralelamente Rotwang (Rudolf Klein-Rogge), um inventor louco que está a serviço de Joh, diz ao seu patrão que seu trabalho está concluído, pois criou um robô à imagem do homem. Ele diz que agora não haverá necessidade de trabalhadores humanos, sendo que em breve terá um robô que ninguém conseguirá diferenciar de um ser vivo. Além disto decifra as plantas, que são de antigas catacumbas que ficam na parte mais profunda da cidade. Curioso em saber o que interessa tanto aos operários, Joh e Rotwang decidem espioná-los usando uma passagem secreta. Ao assistir a uma reunião, onde Maria prega aos operários lhes implorando que rejeitem o uso de violência para melhorar o destino e pensar em termos de amor, dizendo ainda que o Salvador algum dia virá na forma de um mediador. Mas mesmo este menor ato de desafio é muito para Joh, que ouviu a fala na companhia de Rotwang. Assim, Joh ordena que o robô tenha a aparência de Maria e diz para Rotwang escondê-la na sua casa, para que o robô se infiltre entre os operários para semear a discórdia entre eles e destruir a confiança que sentem por Maria. Mas Joh não podia imaginar uma coisa: Freder está apaixonado por Maria.
A Cidade
O Sol nasce e ilumina as pedras evoluídas,
Que cresceram com a força de pedreiros suicidas.
Cavaleiros circulam vigiando as pessoas,
Não importa se são ruins, nem importa se são boas.
E a cidade se apresenta centro das ambições,
Para mendigos ou ricos, e outras armações.
Coletivos, automóveis, motos e metrôs,
Trabalhadores, patrões, policiais, camelôs.
A cidade não pára, a cidade só cresce
O de cima sobe e o debaixo desce.
A cidade não pára, a cidade só cresce
O de cima sobe e o debaixo desce.
A cidade se encontra prostituída,
Por aqueles que a usaram em busca de saída.
Ilusora de pessoas e outros lugares,
A cidade e sua fama vai além dos mares.
No meio da esperteza internacional,
A cidade até que não está tão mal.
E a situação sempre mais ou menos,
Sempre uns com mais e outros com menos.
A cidade não pára, a cidade só cresce
O de cima sobe e o debaixo desce.
A cidade não pára, a cidade só cresce
O de cima sobe e o debaixo desce.
Eu vou fazer uma embolada, um samba, um maracatu
Tudo bem envenenado, bom pra mim e bom pra tú.
Pra gente sair da lama e enfrentar os urubus. (haha)
Eu vou fazer uma embolada, um samba, um maracatu
Tudo bem envenenado, bom pra mim e bom pra tú.
Pra gente sair da lama e enfrentar os urubus. (ê)
Num dia de Sol, Recife acordou
Com a mesma fedentina do dia anterior.
A cidade não pára, a cidade só cresce
O de cima sobe e o debaixo desce.
A cidade não pára, a cidade só cresce
O de cima sobe e o debaixo desce.